Comunicado de imprensa

Após o interregno de um ano causado pela pandemia, irá celebrar-se em Badajoz uma nova edição do Festival Flamenco e Fado de Badajoz, de 2 a 10 de julho de 2021.

Um evento cultural que se alimenta da união de dois grandes géneros musicais, como o flamenco e o fado, para fundi-los em palco e mostrar o melhor de cada artista. Este ano tem grandes vozes femininas como protagonistas,vozes emergentes no panorama de ambos os estilos. Com personalidade mas, principalmente, com uma grande presença de estilos e formas atuais. Sem perder a essência, mas adaptadas aos tempos de hoje. Deste modo, através do FFFB, aproximam-se as fronteiras,misturam-se estilos e  subsiste o gosto pela música ao vivo que, nesta edição, se divide em dois palcos: a esplanada de verão do López de Ayala e o Auditório Municipal Ricardo Carapeto.

De 2 a 10 de julho de 2021, Badajoz torna-se a capital transfronteiriça do flamenco e do fado, onde subsiste a íntima relação cultural, social e comercial com os nossos vizinhos da Raia. Badajoz é a única cidade de Espanha e Portugal com um festival que reúne pessoas destes dois países através da música e da cultura.

Na apresentação do Festival, a conselheira da Cultura, Turismo e Desporto da Junta de Extremadura, Nuria Flores, convidou os apreciadores a virem a Badajoz para desfrutar deste evento, como uma oportunidade para descobrir “a beleza, a profundidade e as nuances do flamenco e do fado”.

O administrador do teatro López de Ayala, Miguel Ángel Jaraíz, referiu que, pela segunda vez, esta edição do festival também conta com o apoio do Museu do Fado de Lisboa, pertencente à Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural. Este apoio ao Festival de Flamenco e Fado de Badajoz centra-se na sua missão de promoção, divulgação, exposição e documentação do fado e da guitarra portuguesa. Desta vez, fá-lo com o apoio à atuação de Teresinha Landeiro que abrirá o festival no dia 2 de julho e ao concerto que oferecerá o guitarrista português, Pedro de Castro, no sábado, dia 3 de julho.

Volta a reeditar-se a utilização de dois fins-de-semana com um conceito já consolidado na sua estrutura. Em cada noite, dois artistas de flamenco e do fado partilham o palco mostrando a sua criatividade.

Tem início no dia 2 de julho com a voz doce e com fortes raízes no fado tradicional de Teresinha Landeiro onde poderemos ouvir as canções do seu novo álbumAgora’. Nessa noite, convive com um talento consolidado como o do jovem guitarrista extremenho Javier Conde & Grupo que apresenta um trabalho muito profundo e elaborado, ‘El flamenco y su vibrante mundo’.

No dia seguinte, 3 de julho, sobe ao palco da esplanada de verão do López de Ayala um guitarrista português de primeira linha como é Pedro de Castro, num concerto cujo programa é uma montra da extensa e rica coleção musical portuguesa em ‘A Guitarra de Lisboa’. Depois dele, atuará um grupo de jovens promessas do flamenco andaluz, Las Migas, com o seu novo espetáculo ‘Empatía’.

O festival dá um salto cronológico e, a partir do dia 8 de julho todos os concertos serão realizados no Auditório Municipal Ricardo Carapeto Na primeira noite, quinta-feira dia 8 de julho, duas vozes femininas partilharão este palco. Por um lado, a voz e o talento de Katia Guerreiro que apresenta um trabalho considerado fado puro em ‘Sempre’. Por outro, Rocío Márquez que, no seu novo espetáculo ‘Visto en el jueves’, apresenta um passo em frente na sua carreira de sucesso, propondo uma reflexão crítica sobre o conceito de autoria através de um repertório onde a distinção entre o flamenco e o não flamenco, o canto e a canção se desvanece.

A segunda noite do festival no Auditório, no dia 9 de julho apresenta um programa de contrastes. Por um lado, o grupo Lina y Raül Refree  exibem todo o seu talento no seu novo álbum, cujo título é o nome do grupo ‘Lina_ Raül Refree. A  cantora Lina e o produtor e multi-instrumentista Raül Refree deram um novo impulso ao fado português. Juntos, reinventaram a música que contém a alma de uma nação e fizeram-no mantendo a rica beleza das melodias e a dolorosa poesia das palavras que são parte vital da tradição.

Na segunda parte desta noite, um génio do flamenco, Diego el Cigala que em 2021 regressa com ‘Lágrimas negras’ . Diego, em estado puro, volta à sua sonoridade, piano, contrabaixo e percussão, para homenagear os seus álbuns, Lágrimas Negras e Dos Lágrimas, bem como os seus míticos boleros que foram enriquecendo o seu repertório ao longo das suas viagens pela América Latina. 

Na última noite, sábado, dia 10 de julho, um espetáculo que representa o flamenco extremenho, Cafuné de Carmen la Parreña acompanhada por músicos extremenhos, pretende ser um vaguear pela forma de cantar e entender o flamenco na Extremadura da raia. Para encerrar o festival, na noite de sábado atuará a cantora portuguesa Carminho. Uma referência do fado e uma das artistas portuguesas com maior projeção internacional, apresenta o seu novo álbum: ‘Maria’.

O preço dos bilhetes varia entre os 12 e os 40 €. Os bilhetes e passes já se encontram à venda, tanto na bilheteira do teatro López de Ayala como em www.teatrolopezdeayala.es e www.fffb.es

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