Programa do Festival de Flamenco e Fado

ESPLANADA DE VERÃO DO LÓPEZ DE AYALA

Terça-feira 2 de julho 22:30 h.

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Raquel Tavares

Tour 2024

Raquel Tavares
Bernardo Viana: guitarra
Pedro Viana:  guitarra portuguesa
Francisco Gaspar: baixo

Raquel Tavares nasceu em Lisboa, a 11 de janeiro de 1985, e desde cedo, aos 10 anos, conviveu com os muitos caminhos e espaços do Fado. Aos 12 anos, já se adivinhava o seu futuro, quando venceu a Grande Noite do Fado, uma iniciativa da Casa da Imprensa. Com apenas 14 anos, lançou o seu primeiro disco, Porque canto o Fado, e poucos anos depois um novo trabalho, Raquel Tavares, produzido por Jorge Fernando, que lhe valeu o reconhecimento como artista revelação nos Prémios Amália Rodrigues, atribuídos pela Fundação Amália Rodrigues.

Em 2008 lançou o seu terceiro álbum, Bairro, produzido por Diogo Clemente, que foi aclamado pela crítica como um dos melhores álbuns de fado de todos os tempos. Em 2016, Raquel Tavares apresenta Raquel. Este novo álbum não é apenas fado, mas uma coleção de grandes canções e fados, que lhe trouxe sucesso imediato e um prémio de ouro. A sua paixão pela música de Roberto Carlos resultou num convite da Sony Music Portugal e Brasil para gravar um álbum em homenagem ao “Rei”, um dos mais importantes cantores da história do Brasil e um dos mais importantes artistas da língua portuguesa. Após um longo e revitalizante interregno de alguns meses, no início de 2020, recebeu uma proposta para participar em vários projetos televisivos, como atriz em duas telenovelas de horário nobre da SIC e numa série de comédia da RTP1. Quatro anos depois, a saudade dos palcos é mais forte e aceita o desafio do prestigiado Festival Internacional de Fado, onde já tinha participado em edições anteriores, ao lado de nomes como Carlos do Carmo e Camané, entre outros. Madrid, Barcelona e Sevilha vão receber uma das vozes mais poderosas do Fado. Uma fadista icónica, autêntica e cheia de tradição.

ESPLANADA DE VERÃO DO LÓPEZ DE AYALA

Quarta-feira 3 de julho 22:30 h.

Celia Romero y Andrés Barrios

Aires de Iberia

Celia Romero: Voz
Andrés Barrios: Piano

Dois jovens já aclamados, como o pianista Andrés Barrios e a cantaora estremenha Celia Romero estreiam “Aires de Iberia” no Festival.

Andrés Barrios, o célebre pianista e compositor de flamenco-jazz de Sevilha, e Celia Romero, a magnífica cantaora de flamenco da Extremadura, voltam a juntar-se após cinco anos para partilhar o palco. Com a maturidade e a experiência que adquiriram durante este tempo, oferecem uma experiência musical excecional.

Este evento é uma viagem musical desde as raízes profundas do flamenco até à graça e elegância da copla, a emotividade dos boleros, a improvisação do jazz e a melancolia do fado português. Juntos tecem uma tapeçaria sonora enquadrada num cenário fantástico da cidade de Badajoz, para desfrutar da importante riqueza musical da Península Ibérica no âmbito do Festival de Flamenco e Fado de Badajoz.

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Auditório Municipal Ricardo Carapeto

Quinta-feira 4 de julho 22:30 h.

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ORQUESTA DE EXTREMADURA & EL PERRETE

Homenagem a Porrina - Espetáculo de flamenco

A abertura dos espetáculos no Auditório Ricardo Carapeto, no dia 4 de julho, será feita pela Orquesta de Extremadura, num espetáculo que presta homenagem a José Salazar, Porrina de Badajoz que será dirigido por José Luis López-Antón. Faz 100 anos que esta lenda do canto nasceu em Badajoz. Porrina de Badajoz soava diferente dos demais, além de possuir uma grande personalidade e auto-confiança que se notava até no seu colorido guarda-roupa, e os emblemáticos óculos e o cravo na lapela, que o tornavam inconfundível. Assim, com personalidade e determinação, engrandeceu e deu a conhecer os Cantes Extremeños, imortalizando os seus fandangos, os seus tangos… deixando-nos todo um património flamenco-musical.

Este concerto contará com a atuação do cantaor extremenho Francisco Escudero “El Perrete”, considerado uma das vozes mais singulares do flamenco, cujo timbre faz lembrar o de Porrina de Badajoz.

Apresenta o Clásico flamenco, a união do flamenco com a música clássica, liderado por músicos de ambas as disciplinas musicais. A criação deste encontro é respirar e viver a união entre a música, canalizada pelo estúdio e o capricho no palco em partes iguais. Liderada pelo próprio cantor e com participação do pianista Paco Suárez ‘El Aspirina’; a flautista Ostalinda Suárez e o percussionista Paco Vega.

As composições sinfónicas de flamenco das canções interpretadas pela OEX com o cantor flamenco Francisco Escudero ‘El Perrete’, foram realizadas pelo compositor extremodurano Francisco Miguel Suárez Saavedra ‘Paco Suárez’.

Auditório Municipal Ricardo Carapeto

sexta-feira 5 de julho 22:30 h.

Sara Baras

Vuela

Perfil artístico

Direção, guião e coreografia: Sara Baras Música: Keko Baldomero Iluminação: Óscar de los Reyes Guarda-roupa: Luis F. Dos Santos Cenografia: Ras artesanos Pintura: Fernando Quirós Texto: Santana De Yepes Fotografia: Jaume de laiguana (Adaptação musical Paco de Lucía: Keko Baldomero) Agradecimento especial à Fundação Paco de Lucía e à sua querida família.

Bailarinos

Sara Baras

Grupo de dança

Daniel Saltares, Chula García (Repetidora), Charo Pedraja, Cristina Aldon, Noelia Vilches, Carmen Bejarano

Músicos

Director musical: Keko Baldomero Guitarra: Keko Baldomero, Andrés Martínez Vocais: Rubio De Pruna, Matías López “El Mati” Percussão: Antón Suárez, Manuel Muñoz “El Pájaro” Vento: Diego Villegas

A companhia de Sara Baras faz 25 anos, e para comemorar este aniversário quer homenagear o génio da guitarra por excelência, Paco de Lucía, do respeito, carinho e amor que professavam um pelo outro, nasce Vuela, um espetáculo criado para ser inesquecível, para nos transportar mais uma vez para esse mundo mágico que só Sara Baras é capaz de criar.

Enfrentando nesta ocasião a responsabilidade de prestar homenagem ao génio de Algeciras, esta viagem coreográfica é composta por 15 peças únicas, em que cada uma delas girará em torno de uma palavra, criando assim, com uma linguagem flamenca, palavras em movimento. Uma viagem fascinante dividida em quatro atos, em cada um dos quais tece uma narrativa poderosa.

  • Madeira, que nos recorda a força das raízes, o calor do ser.
  • Mar, que nos convida a navegar na paixão e a ser como a água.
  • Morte, uma forma de explorar as emoções humanas ao nível mais profundo.
  • Voar, a única forma de fugir sem correr, deixar-se levar pelo.

celebração e alegria, uma oportunidade que só a música, a dança e os sentimentos nos podem dar.

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Auditório Municipal Ricardo Carapeto

Sábado 6 de julho 22:30 h.

Mariza

Amor

Mariza: voz Luis Guerreiro: guitarra portuguesa Phelipe Ferreira: guitarra Adriano Alves: bajo João Freitas: percussão João Frade: acordeão

Nos últimos anos, Mariza passou de um fenómeno local, conhecido apenas por um pequeno círculo de fãs em Lisboa, a uma das estrelas mais aclamadas do circuito musical internacional. É a voz maior da música portuguesa, com uma grande carreira internacional que acumula êxitos nos palcos mais prestigiados do mundo.

Nenhum artista português desde Amália Rodrigues viveu um triunfo tão grande. É precisamente a Amália Rodrigues que dedica o seu último álbum Mariza canta Amália, editado em 2020, um trabalho com o qual celebrou os seus 20 anos de carreira.

Agora, quatro anos após o lançamento do seu último álbum, chega com Amor, desta vez prestando homenagem ao grande motor que move o mundo. O lançamento do seu novo álbum está previsto para 2024. Algumas das suas novas canções serão apresentadas ao vivo na sua digressão de concertos em Espanha este verão.

Depois das suas recentes e bem sucedidas colaborações com Nuno Ribeiro e Calema no tema Maria Joana e com Supa Squad e Apollo G no single Minha terra, o seu novo álbum promete ser um novo álbum, combinando tradição e modernidade.

Em particular, Minha terra é uma combinação surpreendente que une o som do fado com o afrodill. Outra das suas últimas colaborações de destaque é Maria Joana, que une a tradição da música nacional com a nova soul africana, latina e também cigana. Este single junta três grandes nomes da música portuguesa: Nuno Ribeiro, Calema e Mariza.

A moçambicana, criada no popular bairro lisboeta da Mouraria, dominou as raízes da sua cultura musical e tornou-se uma artista universal capaz de se abrir ao mundo sem nunca perder a sua identidade portuguesa.

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